quinta-feira, 7 de abril de 2011

COPO MEIO CHEIO OU MEIO VAZIO



Assisti o ultimo filme Nárnia estes dias, muitos não gostam deste filme por ser sem sentido e com uma história descontínua. Nárnia é um filme comparativo e figurativo, ele trabalha com um contexto Bíblico, principalmente os princípios do Novo Testamento, para entender este filme você precisa entender os princípios da Bíblia.
Há uma cena do filme em que um menino mau humorado e rabugento que até então nunca estivera no mundo de Nárnia se vê refém deste mundo e no meio de uma tempestade em um navio escrevendo em seu diário relata seu total descontentamento por estar lá e por um personagem que é o ratinho falante (Wipichi) no qual relata que sempre pra ele (ratinho) o copo esta meio cheio. Essa frase me chamou a atenção.
A história do copo meio cheio ou vazio é usado muito em palestras motivacionais e eu particularmente me sinto irritado nessas palestras por serem muitas vezes forçadas. Mas o principio desse exemplo é muito interessante.
Na realidade o principio diz que o mundo e as situações que passamos na vida são interpretativos, ou seja, podemos enxergá-los de modo positivo ou negativo. Porque para o otimista os problemas podem ser vistos como oportunidades de crescimento e para o pessimista é uma conspiração do mundo para a sua infelicidade.
Não quero focar aqui esse modo de ver que nos é vendida através de livros ou palestras da forma positiva, irreal e ilusória, como se o pensamento positivo é o segredo do sucesso, pois sabemos em que mundo vivemos e não podemos fugir dessa realidade.
Mas a realidade tem várias interpretações e percepções. Nós decidimos quais queremos ver, sentir, ser e viver. 

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

Eu te pergunto se esse texto diz respeito aos olhos orgão? Se a resposta for sim entao ele não vale para o cego ou o deficiente visual, e nesse contexto também podemos colocar o miope, o que possui astigmatismo e hipermetrofia. O texto diz de como interpretamos as coisas (olhos mente e consciência) e podemos interpretar de modo positivo ou negativo (pessimista). O que nos guia e nossos parametros de motivação, esperança e valores estão diretamente ligadas de como enxergamos o mundo, se nossos olhos (interpretação) forem bons toda a nossa vida será reflexo dessa forma de visão, porém, se a forma que enxergo o mundo for mau, toda a minha vida refletirá essa forma.

Há livros que tratam de modo muito mais profundo e que indico como uma leitura saudável. Não leve a vida tão a sério e Os 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes e no site www.caiofabio.net/default.asp há vários textos sobre essa questão. Se tiver oportunidade leia com consciência retendo o que é bom.

À Deus que nos convida e enxergar a vida com Seus olhos,
e que tem olhos para ver tesouros em vasos de barro!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A maneira como Deus vê.


A princípio pensei que fosse mais um vídeo de louvor que muitas vezes são enviadas por e-mail. Esses vídeos de louvores sem consciência e conteúdo, todos gritando e repetindo frases do tipo aleluia, glória a Deus, etc., etc... Mas resolvi ouvir até o fim.
O vídeo começa com a frase (...da maneira como Deus interpreta as coisas.), não sei qual foi o contexto da frase naquela ocasião, mas em meu coração eu entendi o que Ele disse, algo que foi particular para mim.
A maneira como Deus vê, interpreta e dá valor a todas as coisas.
A melhor música ou o melhor louvor não é aquela que há rimas perfeitas. O melhor para Deus pode ser em grunidos, vocábulos desajeitados e sem tom, onde a rima até então descontínua soa aos ouvidos de Deus como o mais perfeito e doce louvor. Para Deus este tipo de louvor pode ser cantado pelo mudo, Deus pode ser visto pelo cego e ouvido pelo surdo.
A nossa concepção do que é real, verdadeiro, belo, santo e sábio está limitadíssimo aos nossos conceitos e valores.
Da boca das criancinhas saem o perfeito louvor, sendo mesmo em palavras não interpretáveis como o gugudada.
Deus não vê como os homens, eles vêem o que é externo, bonito, prazeroso, influenciável, poderoso, agradável, encantador e desejável. Mas Deus vê os valores verdadeiros e sinceros do coração.

Deus... “cego” sou, tem misericórdia de mim!... Quero enxergar como o Senhor vê. Me ensina a ver com os Teus olhos, a dar o real valor as coisas e as pessoas.

Ao Senhor que nunca nos joga fora, mesmo sendo com muitas imperfeições.
07/04/2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

CHARME

Nos deparamos admirando pessoas que nos passam uma impressão gostosa, um desejo de estar sempre juntos para boas conversas e diversões. Eu particularmente classifico o charme em dois aspectos, aquele que não conseguimos descrever pois envolve mais uma leitura emocional do que racional sobre determinado indivíduo e outro charme que conhecendo pela intimidade do relacionamento sabe-se que determinado charme tem razão de ser, é resultado de atitudes, ações, comportamentos que são resultados do caráter.
Essas impressões que temos são normais ao ser humano, mas tem resultados diferentes em nosso coração, alma (mente), a primeira definição de charme pode gerar equivocos pois são baseadas somente no que sentimos e nossos sentimentos não são parâmetros para um bom e justo julgamento pois definir charme somente por acharmos uma pessoa bonita, visualmente atrativa, simpática e comunicativa é de grande superficialidade.
O verdadeiro charme que deve nos chamar a atenção é aquela que se expressa no verdadeiro amor que se transmite em como tratamos as pessoas, com carinho, atenção, importância, valor, justiça, misericordia, bondade e verdade. Quer dizer, somos charmosos porque queremos ser, não para que os outros nos admirarem, pois neste caso se torna um charme falsificado, ilusório com segundas intenções, charme verdadeiro se expressa com naturalidade, prazer em ser, e prazer em expressar.
Charme expresso em caráter e naturalidade faz de pessoas simples tornarem-se atrativas e maravilhosas.  
É também impossível não ver que Jesus era puro charme. Sim, porque charme é graça horizontal (para com o próximo), carregada de simpatia, alegria, acolhimento, senso de propriedade e naturalidade em tudo. E ninguém foi mais assim do que Ele. 

06/04/2011